Ir ao encontro das juventudes é um dos desafios que nos acompanha, nos diferentes espaços de atuação da congregação. Refletir a partir dos jovens é olhar para pessoas muito plurais, que correspondem a uma boa parte da população do país. O que outrora era classificado como o (a) jovem, atualmente é visto como os (as) jovens, ou seja, não podemos falar de juventude como algo singular, mas como uma pluralidade, diversa, dinâmica, conectada e em constante transformação.
O termo juventudes já faz parte de muitas abordagens que dialogam e refletem a partir das diferentes realidades juvenis. Nossos jovens de hoje são muito mais conectados e críticos do que nossos olhos conseguem enxergar. Nesse sentido, cabe a nós, abertura, acolhimento e, principalmente, o entendimento de que com os jovens iremos aprender sempre, seja na esfera social, cultural ou mesmo educacional. São eles que nos ensinam a compreendê-los e a fazermos parte desse "espaço-tempo" tão sagrado, repleto de desafios, crises, informações e renovação. As juventudes continuam colorindo a sociedade do seu jeito. Por vezes, com mais criticidade, outras, com mais empatia, ou, ainda, com mais vontade de transformar a sociedade, colorindo-a com seu brilho, mas nunca distante, pois, como as cores de uma aquarela, as juventudes inquietas colorem a vida e o mundo.
Nesse espírito, estamos nos sintonizando com a Jornada Mundial da Juventude de 2023. O tradicional encontro com o Papa, que acontecerá em Lisboa, sempre aborda temas relevantes para a realidade juvenil e para a sociedade como um todo, ou seja, é um encontro global, cheio de cores, cheio de vida, transbordando juventudes.
Que a exemplo de Maria, que visita sua prima Isabel (cf. Lucas 1,39), nos levantemos e vamos, apressadamente, ao encontro das juventudes e das diversas realidades que nos conclamam para a missão.
Pelo Serviço de Pastoral Escolar das escolas da Rede Franciscana Aparecida de Educação, Diego Farias, Francisco Ruas e Jaqueline Pagote Ruas.