Margarida Maria Alves era filha mais nova de uma família de nove irmãos e viveu no Sitio Jacu, zona rural de Alagoa Grande até os 22 anos de idade. Porém, ao serem expulsos da terra por grandes latifundiários, a família de Margarida teve que ir morar na periferia de Paraíba (PB). Sendo assim, ela carregava a questão das terras desde cedo. Margarida nunca conseguiu estudar, foi completar a quarta série do Ensino Fundamental mais velha do que a média de escolaridade comum
Se tornou Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba em 1973, aos 40 anos. Foi uma das primeiras mulheres a assumir um cargo de direção sindical no Brasil e uma grande ativista de direitos humanos e trabalhistas no país.
Margarida é um dos maiores nomes da luta sindical no Brasil, e, foi no seu discurso no Dia do Trabalho, celebrado no dia 1º de maio, que falou uma de suas frases mais famosas: "Da luta eu não fujo. É melhor morrer na luta do que morrer de fome". Três meses após o evento, Margarida foi assassinada na porta de sua casa. A comoção com sua morte foi tão grande que gerou a Marcha das Margaridas, símbolo de luta feminina no Brasil.
E, você, conte-nos uma mulher que lhe inspira, em sua vida, em sua missão!!!
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