oração e contemplação. Não nos surpreende então o que aconteceu em 1224.
Francisco se encontrava no Monte Alverne para jejuar e rezar por quarenta dias. Tudo indica que ele voltara do Oriente e entre lágrimas, no dia 14, dia da Exaltação da Santa Cruz, assim rezava:
“Ó Senhor meu Jesus Cristo, duas graças te peço que me faças antes de eu morrer:
a primeira, que em vida eu sinta na minha alma e no meu corpo, quanto for possível,
a dor que tu, doce Jesus, suportaste na hora da tua acerbíssima paixão.
A segunda é que eu sinta no meu coração, quanto for possível, aquele amor sem medidas de que tu,
Filho de Deus, estavas incendiado para suportar, por querer, tamanha paixão por nós pecadores”.
Em meio à contemplação, solidão, dor, dúvida e silêncio, Deus abraçou Francisco e através das chagas atendeu sua oração e lhe transmitiu a certeza de sua presença e de um amor forte e arrebatador.
A impressão das chagas coroa a busca de plena identificação de Francisco com Cristo.
Nos alegra celebrar 94 anos da Associação Cruzeiras de São Francisco nessa data. Este dia se torna significativo por ser a marca da decisão do ideal comum das primeiras jovens. Ser uma sociedade civil franciscana nascida no Sul do Brasil e comprometida com os empobrecidos.
Perguntemo-nos como nós temos vivido a conformidade com Cristo em nossas atitudes e ações.
Agradecemos a todos que nos ajudam a divulgar e viver o Carisma Franciscano Aparecida.
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Colaboração: Ir. Leila Lucini, CIFA