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REPAM participa do 13° Fórum de Empresas e Direitos Humanos, em Genebra – Suíça

Uma representação do núcleo de Direitos Humanos e incidência internacional da REPAM, participaram do 13°Forum de Empresas e Direitos Humanos em Genebra (Suíça) do dia 24 a 28 de novembro. O grupo estava conformada por Ir. Aline Santos, Willy llanque de Bolivia; Sara Giménez y Juan Felipe de Colômbia, acompanhados por Sonia Olea, de Cáritas Espanha e Sara Diego da fundação ALBOAM.

O primeiro evento, que foi o Caucus Indígena, reuniu representantes dos povos de todos os continentes para analisar, denunciar e propor soluções aos problemas de violação de direitos Humanos e ambientais causado pelas empresas de mineração, extrativista, agroindustrial, de infraestrutura entre outras. O objetivo desde evento é articular a luta dos povos com as agendas globais.

Os representantes indígenas discutiram e revisaram uma declaração que foi apresentada no último dia do fórum na sede das Nações Unidas, ressaltando que são necessárias assinar medidas de cumprimento obrigatório, devido aos fracassos das voluntárias.

O grupo da REPAM teve dois eventos paralelo dentro do fórum.

Um foi com a relatoria do meio ambiente para apresentar nossos casos de violação de direitos nos territórios de Bolívia, na Chiquitania e São Vicente de Caquetá, na colombia.

Em outro momento nos reunimos com o grupo de trabalho da OIT, para denunciar as empresas que não respeitam a consulta livre e informada, e continuam violando os direitos dos povos para instalar-se em seus territórios. Caso 1: Muras - no Amazonas; Caso 2: quilombolas – Bahia: Caso 3: Chiquitania – Bolívia; Caso 4: São Vicente de Caquetá - Colômbia.

Mais uma vez se escutou na sede das Nações Unidas o grito dos povos: para que seus direitos sejam de fato respeitados; “temos direito a dizer não “; medidas que se aplicam a las empresas e estados; a não criminalização dos povos; não à morte de líderes; uma transição justa; medidas jurídicas vinculantes e, por fim, a devida diligência en DDHH.

Como grupo valorizamos muito este espaço de visibilizarão, sensibilização e aprendizagem para fortalecer a luta com diversos povos, os mecanismos que nos ajudam na defesa y exigibilidade dos DDHH.

Colaboração: Ir. Aline Silva dos Santos.